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Gosto muito do Dom Policarpo, que fuma e faz Bem e diz o que lhe vai na santa cabeça. Disse o que qualquer pai diria. Pedir que se sente duas vezes não é proibir.
Acho mesmo que não foi consensual no que toca às religiões monoteístas. Nenhum imã ou rabino o contradiria nisso de pensar duas vezes. Ou seja: "Vê lá se o amas o suficiente para conseguires aturar as pancadas religiosas da família dele."
O que me intrigou foi o Dom Policarpo ter-se dirigido só às raparigas. Então e nós, os moços? Quer ele dizer que, devido ao(digamos assim) carácter pró-masculino do Islão, que as noivas muçulmanas são outra história?
Serão dóceis e submissas como as nossas se recusam a ser?
Será que, apesar de estas Fátimas não nos esperarem à porta de casa com um Dry Martini na mão(como se calhar também não espera a Campos Ferreira), as outras inconfessáveis qualidades das moças muçulmanas(não nos porem os cornos; não explorem o pernil em público; poder divorciá-las num minuto) fazem com que valha a pena aprender a amar o chá açucarado de menta acima do gin?
Parece que sim. A misoginia, por muito bem ou mal disfarçada, não é bem um exclusivo do Islão.»
*Miguel Esteves Cardoso, Público, 16/01/2009
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