sábado, 23 de junho de 2007
Rubem Braga
Rubem Braga
"Sempre tenho confiança de que não serei maltratado naporta do céu, e mesmo que São Pedro tenha ordem para não me deixar entrar, ele ficará indecisoquando eu lhe disser em voz baixa:"Eu sou lá de Cachoeiro..."
"Sempre tenho confiança de que não serei maltratado naporta do céu, e mesmo que São Pedro tenha ordem para não me deixar entrar, ele ficará indecisoquando eu lhe disser em voz baixa:"Eu sou lá de Cachoeiro..."
Rubem Braga
O Pavão
Rubem Braga
Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.
Rio, novembro, 1958
sexta-feira, 22 de junho de 2007
"Right Here" - The Go-Betweens
Pop festiva, melódica. Um hino ao Verão eterno da nossa adolescência.
terça-feira, 19 de junho de 2007
"Song To The Siren" - This Mortal Coil
Original de Tim Buckley, gravado pelos This Mortal Coil.Fantástica versão.
"Mistaken For Strangers" - The National
" The Boxer " dos The National, é o disco que estou a ouvir actualmente.
Diez mandamientos para conducir vehículos
CIUDAD DEL VATICANO.- La Iglesia católica se hizo eco de un problema que afecta a gran parte de la humanidad y presentó hoy una serie de reglas de comportamiento para los conductores, que incluyen "Diez mandamientos" que comienzan con la frase: "No matarás". Y continúa: No conducirás bajo la influencia del alcohol. Respetarás los límites de velocidad. No considerarás un auto un objeto de glorificación personal ni lo usarás como lugar de pecado. El Vaticano se tomó hoy un descanso de cuestiones estrictamente teológicas para difundir sus propias normas para la ruta, un compendio de lo que debe y no debe hacerse en aspectos morales al conducir un vehículo. Se trata de un documento de 36 páginas llamado " Pautas para el Cuidado Pastoral de la Carretera ", que contiene Diez Mandamientos que cubren desde la agresión al volante, respeto por los peatones, mantener el auto en buen estado y evitar gestos rudos al conducir. "Los autos tienden a sacar el lado «primitivo» de los seres humanos, produciendo por ello resultados bastante desagradables", dijo el documento. El texto apeló a lo que llamó "tendencias nobles" del espíritu humano, exhortando a la responsabilidad y autocontrol para evitar la "regresión psicológica" a menudo asociada con la conducción. En el Quinto Mandamiento del documento se lee: "Los autos no deberán ser para tí una expresión de poder y dominación, ni una ocasión de pecado". Consultado en una conferencia de prensa cuándo un auto se convierte en ocasión de pecado, el cardenal Renato Martino respondió: "Cuando un auto es usado como lugar para el pecado". Una parte del documento, en la sección "Vanidad y glorificación personal", no caerá bien entre los propietarios de Ferraris en la Italia amante de los motores. "Los autos se prestan particularmente para que sus propietarios los usen como modo de ostentación y como medio para eclipsar a otras personas y generar un sentimiento de envidia", manifestó. La exhortación insta a los lectores a no comportarse de "manera insatisfactoria o incluso apenas humana" al conducir.También alienta a rezar mientras se conduce. El Vaticano, el Estado soberano más pequeño del mundo, no tiene muchos de los problemas enumerados en el documento. Cuenta con unos 1000 automóviles, el límite de velocidad es de 30 kilómetros por hora y un funcionario del Vaticano dijo que el último accidente dentro de las paredes de ese Estado fue hace cerca de 1 año y medio y provocó daños menores.
Agencias Reuters, AP, ANSA y DPA
Agencias Reuters, AP, ANSA y DPA
Bienal de Arte em Veneza
Gerhard Richter, Cage (2), 2006, © Gerhard Richter
Biennale, delusioni e sorpreseNuove scoperte, conferme e delusioni della 52esima edizione della rassegna veneziana dedicata all'arte contemporanea. L'articolo di Adriana Polveroni
domingo, 17 de junho de 2007
As Memórias Procriam como se Fossem Pessoas Vivas
Há pequenas impressões finas como um cabelo e que, uma vez desfeitas na nossa mente, não sabemos aonde elas nos podem levar. Hibernam, por assim dizer, nalgum circuito da memória e um dia saltam para fora, como se acabassem de ser recebidos. Só que, por efeito desse período de gestação profunda, alimentada ao calor do sangue e das aquisições da experiência temperada de cálcio e de ferro e de nitratos, elas aparecem já no estado adulto e prontas a procriar. Porque as memórias procriam como se fossem pessoas vivas.
Agustina Bessa-Luís, in 'Antes do Degelo'
"A ideia da Europa " - George Steiner
«A Europa é feita de cafetarias, de cafés. Estes vão da cafetaria preferida de Pessoa, em Lisboa, aos cafés de Odessa frequentados pelos gangsters de Isaac Babel. Vão dos cafés de Copenhaga, onde Kierkegaard passava nos seus passeios concentrados, aos balcões de Palermo. […] Desenhe-se o mapa das cafetarias e obter-se-á um dos marcadores essenciais da ‘ideia de Europa.’»
… e termina assim este ensaio verdadeiramente admirável de George Steiner:
«Com a queda do marxismo na tirania bárbara e na nulidade económica, perdeu-se um grande sonho de — como Trotsky proclamou — o homem comum seguir as pisadas de Aristóteles e Goethe. Liberto de uma ideologia falida, o sonho pode, e deve, ser sonhado novamente. É porventura apenas na Europa que as fundações necessárias de literacia e o sentido da vulnerabilidade trágica da condition humaine poderiam constituir-se como base. É entre os filhos frequentemente cansados, divididos e confundidos de Atenas e de Jerusalém que poderíamos regressar à convicção de que ‘a vida não reflectida’ não é efectivamente digna de ser vivida.»
Ed. Gradiva
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