Luís António Cardoso da Fonseca Mail: luiscardosofonseca@hotmail.com

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Romantismo...

Beach House - " Gila "


Charles Aznavour - "She"


Beach House -" Heart of Chambers "

quinta-feira, 15 de maio de 2008

JOHN CALE live "Paris 1919"

terça-feira, 13 de maio de 2008

O erotismo de Rodin


Ler aqui artigo do " El País " sobre exposição a decorrer em Madrid.

Afrika Bambaataa -" Looking For the Perfect Beat "

DAF-"Liebe Auf Den Ersten Blick"


The Sundays -" Joy "

Nunca digas “já não” *

Já me aconteceu muitas vezes deixar um amigo ou um conhecido numa situação desastrosa, em termos de saúde ou de carreira. Mais tarde, perguntava-me a mim próprio, assustado, como teria acabado por resistir, o que lhe tinha acontecido. Mas, quando voltava a vê-lo, anos depois, percebia que estava bem, alegre, cheio de vitalidade, com uma nova actividade, por vezes até com uma nova mulher ou um novo marido.

E percebi que nunca podemos dizer que esta ou aquela pessoa está acabada, porque todos temos enormes capacidades que não aproveitamos e a vida oferece-nos sempre novas oportunidades que eram impensáveis a um determinado momento.

Mas talvez exista algo de mais profundo. Quando somos duramente derrotados ou enfrentamos uma doença mortal, afastamo-nos da realidade presente, viramo-nos para nós próprios, um pouco como se estivéssemos mortos. Depois, quando recuperamos, quando ficamos curados, é como se tivéssemos recebido uma segunda vida, e somos assolados por um desejo febril de fazer, de ter novas experiências.

Um amigo meu, já não muito novo, curado de um tumor anunciado como incurável, comprou um lindíssimo barco e vai passear com os amigos para o Mediterrâneo. Outro escreveu um livro que conheceu um inesperado êxito. Uma amiga minha tornou-se famosa a fazer publicidade, outra adoptou uma criança, uma terceira apenas aprendeu a desfrutar das coisas bonitas com que se depara: um banho no mar, o jardim, uma viagem, um baile. Além disso, quando falamos com ela, sentimo-nos em paz.Por essa razão, nunca deveríamos dizer “já não”. Já não posso ter filhos, já não vou acabar o curso, já não estou na flor da idade, já não estou a trabalhar. Não faz sentido: é como dizer “já não há saldos”. Os saldos acabaram, mas existem outras possibilidades infinitas de compra. E nem sequer precisamos de perder tempo a lamentarmo-nos por já não termos isto ou aquilo, ou ruminar sobre os nossos erros ou sobre o mal que os outros nos fizeram.

Erros todos cometemos e todos somos vítimas de maldades. Não se trata simplesmente de optimismo: faz as coisas que te agradam, que te estimulam, e esquece o resto. Não fales com quem te é antipático, com quem te aborrece, não vejas filmes que não te interessam, desliga o televisor quando ele te irritar. E se, pelo contrário, houver alguma coisa à qual dês realmente valor, luta por ela. Tanto estamos vivos com 90 anos como com 20. E luta sem medo, com prazer, com o gosto de o fazer, como se fosse uma competição de esqui, ou de ténis, ou uma maratona.


http//www.alberoni.it____Francesco Alberoni, Sociólogo

* Artigo de opinião publicado no Diário Económico

Jethro Tull - " Songs From The Wood "

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Leituras de infância(1)





António Lobo Antunes, escritor português que tem sido cogitado para o Nobel de Literatura, cita de forma favorável "Flash Gordon", Júlio Verne e os quadrinhos, entre outras obras/autores, em entrevista no programa "Espaço Aberto Literatura", do canal Globo News, em dezembro/2007.


domingo, 11 de maio de 2008

Mejor sin hija*

O Inferno de Dante de Sandro Botticelli



Abdel-Qader Ali sólo se arrepiente de una cosa: no haber matado a su hija el mismo día en que nació. "Si hubiera sabido en lo que iba a convertirse, la hubiera asesinado en el mismo instante que su madre dio a luz", explica el padre sin ningún atisbo de arrepentimiento a The Observer. El delito de su hija no tenía perdón: se había enamorado de un soldado británico en Basora.
Hace dos semanas, el diario publicó el asesinato por honor de la estudiante de 17 años Rand Abdel-Qader. Su padre, un empleado del Gobierno de 46 años, fue detenido pero la policía lo liberó a las dos horas. "Son hombres y saben lo que es el honor", asegura Ali, que relata cómo los agentes le dieron la enhorabuena por lo que había hecho.



Rand, estudiante de inglés en la Universidad de Basora, conoció a Paul, un soldado británico de 22 años, cuando ella ayudaba como voluntaria a las familias desplazadas y él distribuía agua entre los afectados. Según su amiga Zeinab, el romance, que duró cuatro semanas, no pasó de las conversaciones. "Rand murió virgen", asegura la joven.



El 16 de marzo, Ali supo que su hija había sido vista en público con el militar, "el enemigo, el invasor, el cristiano". Había deshonrado a su familia. A pesar de los intentos desesperados de la madre de Rand por impedir que Ali matase a su hija, éste la ahogó, con la ayuda de sus dos hijos, aplastando el cuello de la joven con el pie. Fue enterrada sin ninguna ceremonia.



Mejor sin hija



"La muerte era lo que se merecía. Tengo el apoyo de todos mis amigos que son padres como yo y saben que lo que hizo era inaceptable para cualquier musulmán", declaró Ali a The Observer.
"Ahora no tengo ninguna hija y prefiero decir que nunca la tuve", continúa el padre, para quien "las mujeres musulmanas no son como las occidentales, que pueden dormir con cualquier hombre que quieran y quedarse embarazadas sin casarse".
Un oficial de Basora ha denunciado que un político local ha dado dinero a Abdel-Qader para que se marche unos días a Jordania hasta que la historia sea olvidado, la práctica usual en los más de 30 asesinatos por honor registrados desde enero.




* El País de 12/05/2008


Confluências

Ohne Titel Untitled de Gerard Richter



Sonic Youth - "Diamond Sea"

Vinil - Gravações e Capas de Discos de Artista*

http://www.myspace.com/sonicyouth




Laurie Anderson - " Big Science "

* Exposição no Museu de Serralves.


Philip Glass -" Two Pages (for Steve Reich) "

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" Muitas vezes, meu caro senhor, as aparências iludem, e quanto a pronunciar uma sentença sobre uma pessoa, o melhor é deixar que seja ela o seu próprio juiz. " Robert Walser

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