*«Não é fácil dar conta da produção de Pier Paolo Pasolini, um dos mais fecundos intelectuais italianos de século XX. Poeta, ficcionista, ensaísta, crítico literário, teatrólogo, lingüista, argumentista, roteirista, cineasta, teórico de cinema, interessou-se ainda pelas artes plásticas, escreveu inúmeros artigos em jornais e revistas e manteve uma intensa correspondência com amigos e leitores. Embora no exterior, Pasolini tenha sido mais conhecido como cineasta, foi como literato que surgiu no panorama cultural italiano. Enquanto escritor, sua obra abarca três momentos: as décadas de 40, 50 e 60-70.»por Mariarosaria Fabris, Entre Livros.
Luís António Cardoso da Fonseca Mail: luiscardosofonseca@hotmail.com
sábado, 13 de dezembro de 2008
Ficção financeira
« El segundo mayor escándalo de la industria financiera estadounidense, llevado a cabo por el magnate de Wall Street y ex presidente de Nasdaq, Bernard L. Madoff, podría tener un impacto multimillonario en España, donde varios 'hedge funds' y boutiques de inversión habrían expuesto hasta 3.000 millones de euros en vehículos diseñados por este estafador.» El Mundo Online, 13/12/2008
Etiquetas:
Crise Financeira,
EUA,
Fraude,
Wall Street
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Os vivos
Claro, a raiva domestica-se como os cães. Mas, certas vezes, alguém cede e atira uma bala a dois metros na cara do outro, em pleno café.
Uma tese; esta.
«Um homem só pode actuar porque pode ignorar, e contentar-se com uma parte do conhecimento.» (E sobre o conhecimento escreve que é o capricho particular do homem: ultrapassa o necessário.)
Tens dois metros para saltar e saltas quatro, mas esses dois a mais nada contam senão para o orgulho: não recebes mais pontos nem menos doenças: foi exibida uma habilidade, e é tudo.
As oportunidades de suícidio perdem-se como as moedas. Mas se fazem muito barulho a cair no chão, voltas atrás, baixas o corpo e recuperas essa moeda: guarda-a bem, um dia poderás ter que a utilizar.
A mesma moeda que não sai da posse da mesma pessoa. É imaginar um acaso destes, quinze anos com a mesma moeda: foi um acaso, nada de intencional.
Atirou-se da ponte. Parou o carro. Andou uns metros sobre a ponte. E depois atirou-se. No funeral, mulheres choravam e homens que choravam sem esconder a cara: nada assusta mais que uma coisa vertical e séria que chora, aceitação de tudo: eu aceito, ele aceita, todos aceitam.
E, claro, a ponte: o suicídio. É que por vezes é a raiva que domestica o corpo. Nem sempre os vivos são fortes como alguns vivos são fortes.
Conto de Gonçalo M.Tavares, incluído no livro " água, cão,cavalo, cabeça ", Ed. Caminho
Uma tese; esta.
«Um homem só pode actuar porque pode ignorar, e contentar-se com uma parte do conhecimento.» (E sobre o conhecimento escreve que é o capricho particular do homem: ultrapassa o necessário.)
Tens dois metros para saltar e saltas quatro, mas esses dois a mais nada contam senão para o orgulho: não recebes mais pontos nem menos doenças: foi exibida uma habilidade, e é tudo.
As oportunidades de suícidio perdem-se como as moedas. Mas se fazem muito barulho a cair no chão, voltas atrás, baixas o corpo e recuperas essa moeda: guarda-a bem, um dia poderás ter que a utilizar.
A mesma moeda que não sai da posse da mesma pessoa. É imaginar um acaso destes, quinze anos com a mesma moeda: foi um acaso, nada de intencional.
Atirou-se da ponte. Parou o carro. Andou uns metros sobre a ponte. E depois atirou-se. No funeral, mulheres choravam e homens que choravam sem esconder a cara: nada assusta mais que uma coisa vertical e séria que chora, aceitação de tudo: eu aceito, ele aceita, todos aceitam.
E, claro, a ponte: o suicídio. É que por vezes é a raiva que domestica o corpo. Nem sempre os vivos são fortes como alguns vivos são fortes.
Conto de Gonçalo M.Tavares, incluído no livro " água, cão,cavalo, cabeça ", Ed. Caminho
Etiquetas:
Gonçalo M. Tavares,
Literatura Portuguesa
Samuel Barber - " Agnus Dei "
Accentus Chamber Choir
Etiquetas:
Accentus Chamber Choir,
Agnus Dei,
Samuel Barber
Outro desastre
Uma vez senti algo semelhante. Tinha que pagar a um oculista. Levava o cheque já preenchido. Cheguei ao sítio e disseram-me: Morreu ontem, num desastre de carro. Tinha o cheque em nome dele, e agora estava morto. O primeiro pensamento foi: se eu tenho um cheque para lhe pagar, ele não pode estar morto. O segundo pensamento, passado uns segundos, foi: como é que a tua cabeça foi capaz de ter aquele 2º pensamento? O quarto foi: toda a gente pensa todas as hipóteses numa situação, mesmo as hipóteses mais nojentas.
Mas o senhor tinha um pai ainda vivo, e eu rasguei o cheque antigo e escrevi o nome do pai no cheque - era quase o mesmo, só mudava a primeira palavra. Estávamos os dois num restaurante de comidas rápidas, de pé. E o pai do meu oculista, que morrera num desastre de automóvel dois dias antes, estava vestido de preto e estava triste, falava pouco, e tinha os olhos baixos. Mas recebeu o cheque.
Conto de Gonçalo M. Tavares, incluído no livro " água, cão, cavalo, cabeça ", Ed.Caminho
Mas o senhor tinha um pai ainda vivo, e eu rasguei o cheque antigo e escrevi o nome do pai no cheque - era quase o mesmo, só mudava a primeira palavra. Estávamos os dois num restaurante de comidas rápidas, de pé. E o pai do meu oculista, que morrera num desastre de automóvel dois dias antes, estava vestido de preto e estava triste, falava pouco, e tinha os olhos baixos. Mas recebeu o cheque.
Conto de Gonçalo M. Tavares, incluído no livro " água, cão, cavalo, cabeça ", Ed.Caminho
Etiquetas:
Gonçalo M. Tavares,
Literatura Portuguesa
Um País de papagaios
Entrevista de Medina Carreira a José Gomes Ferreira, 10/12/2008,Sic Notícias
Etiquetas:
Crise,
Medina Carreira,
Portugal
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
A moeda
Não há legislação para a música como não há legislação para a doença. A natureza é ilegal e bruta e nós não somos natureza enquanto estamos vivos e ricos, com o corpo esquecido. Mas quando somos velhos somos natureza e quando estamos doentes somos natureza, e quando morremos somos ainda natureza.
E não ter dinheiro é isso: é ser mais natureza, estar mais dependente da falta de legislação que há na música e nos bichos: as coisas escuras amedrontam, tornam-te cobarde, escondes os teus filhos atrás do teu corpo, mas sabes que a bala virá por trás.
Dizem que Lúcifer caiu durante nove dias, mas tal viagem não amedronta ninguém. Não foi uma queda, foi um passeio. Porque nove dias são nove dias, por isso o diabo caiu tão bem, com a roupa direita, engravatado, sem uma dorzinha. Percorre as ruas e parece aos outros o corpo de quem subiu até aqui, e não de quem desceu tanto: nove dias, dizem, foram os dias que demorou Lúcifer a cair.
A maldade não se distingue; como as meninas gémeas que vão para o colégio de mãos dadas, com a vestimenta azul, igual. A maldade não tem uma marca na testa como as vacas que têm doenças e foram marcadas na testa pelo dono.
- Esta é para ser morta, não é para ser vendida.
A doença tem marcas, a pobreza tem marcas, mas a maldade não tem marcas. Os feios têm marcas.
Um vagabundo pedia esmola num semáforo. Passou de um carro para outro, depois para outro. Um deles abriu o vidro da sua porta só uns centímetros e deixou cair uma moeda valiosa ao chão, depois arrancou porque o semáforo estava verde. O pedinte baixou-se para apanhar a moeda e veio um carro que só viu o semáforo verde e atropelou-o. Apanhou-o em cheio, partiu-lhe os ossos da anca.
Já numa maca, em cima do passeio, o dedo esticado do vagabundo não era compreendido por ninguém porque ele não conseguia falar.
- Alguém conhece este homem? Sabem se já não falava antes?
Ele apontava para a moeda no meio da estrada, mas ninguém percebia. E foi levado.
( A química não estuda aquilo que muda na matéria quando a matéria é o nosso corpo e alguém o abraça no momento exacto.)
Três meses depois, quando saiu do hospital, ele coxeava e não falava. Ninguém sabe se foi do acidente ou se antes já ele era mudo e com olhos de louco, porque ninguém o conhecia. (Ninguém podia confirmar se ele já era louco antes. Mas agora era louco.) Nesse mesmo dia ele foi ao sítio do acidente e no meio da estrada perigosa ainda estava a moeda. Meteu-a no bolso. um carro aproximou-se e ele correu para o passeio. Ficou em segurança e acariciou a moeda com os dedos.
Do carro, que novamente quase o atropelara, uma mulher chamou-lhe maluco. Mas ele, o louco, estava contente.
Conto de Gonçalo M.Tavares, incluído no livro "água, cão, cavalo, cabeça", Ed. Caminho
Hanns Eisler -" Elegie "(1939), poema de Bertolt Brecht
E não ter dinheiro é isso: é ser mais natureza, estar mais dependente da falta de legislação que há na música e nos bichos: as coisas escuras amedrontam, tornam-te cobarde, escondes os teus filhos atrás do teu corpo, mas sabes que a bala virá por trás.
Dizem que Lúcifer caiu durante nove dias, mas tal viagem não amedronta ninguém. Não foi uma queda, foi um passeio. Porque nove dias são nove dias, por isso o diabo caiu tão bem, com a roupa direita, engravatado, sem uma dorzinha. Percorre as ruas e parece aos outros o corpo de quem subiu até aqui, e não de quem desceu tanto: nove dias, dizem, foram os dias que demorou Lúcifer a cair.
A maldade não se distingue; como as meninas gémeas que vão para o colégio de mãos dadas, com a vestimenta azul, igual. A maldade não tem uma marca na testa como as vacas que têm doenças e foram marcadas na testa pelo dono.
- Esta é para ser morta, não é para ser vendida.
A doença tem marcas, a pobreza tem marcas, mas a maldade não tem marcas. Os feios têm marcas.
Um vagabundo pedia esmola num semáforo. Passou de um carro para outro, depois para outro. Um deles abriu o vidro da sua porta só uns centímetros e deixou cair uma moeda valiosa ao chão, depois arrancou porque o semáforo estava verde. O pedinte baixou-se para apanhar a moeda e veio um carro que só viu o semáforo verde e atropelou-o. Apanhou-o em cheio, partiu-lhe os ossos da anca.
Já numa maca, em cima do passeio, o dedo esticado do vagabundo não era compreendido por ninguém porque ele não conseguia falar.
- Alguém conhece este homem? Sabem se já não falava antes?
Ele apontava para a moeda no meio da estrada, mas ninguém percebia. E foi levado.
( A química não estuda aquilo que muda na matéria quando a matéria é o nosso corpo e alguém o abraça no momento exacto.)
Três meses depois, quando saiu do hospital, ele coxeava e não falava. Ninguém sabe se foi do acidente ou se antes já ele era mudo e com olhos de louco, porque ninguém o conhecia. (Ninguém podia confirmar se ele já era louco antes. Mas agora era louco.) Nesse mesmo dia ele foi ao sítio do acidente e no meio da estrada perigosa ainda estava a moeda. Meteu-a no bolso. um carro aproximou-se e ele correu para o passeio. Ficou em segurança e acariciou a moeda com os dedos.
Do carro, que novamente quase o atropelara, uma mulher chamou-lhe maluco. Mas ele, o louco, estava contente.
Conto de Gonçalo M.Tavares, incluído no livro "água, cão, cavalo, cabeça", Ed. Caminho
Hanns Eisler -" Elegie "(1939), poema de Bertolt Brecht
Etiquetas:
Bertolt Brecht,
Gonçalo M. Tavares,
Hanns Eisler,
Literatura Portuguesa,
Música
Carla Bruni - " Fernande "
Carla Bruni, canta ao vivo " Fernande ", de Georges Brassens.
Etiquetas:
Carla Bruni,
Música Francesa
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
High Places
« Os High Places, ou seja Mary Pearson e Rob Barber, não conhecem os Young Marble Giants, mas as suas cançonetas perseguem o mesmo desígnio, fazendo muito com pouco, ou seja, artesanato em miniatura, criado a partir de polirritmias exóticas, sons naturais e micro-percussões, mistura de elementos orgânicos e produção electrónica, transportados numa pequena caixa de música. "Nunca quisemos ser uma banda rock com guitarra, baixo e bateria, fazendo música numa estrutura reconhecível", explica Mary. "Nunca nos quisemos limitar. Não significa que queiramos fazer uma cacofonia qualquer, mas queremos conciliar melodias familiares com sons misteriosos, conduzindo a nossa música para um lugar tranquilo e hipnótico." » Vítor Belanciano, Ípsilon, 05/12/2008
High Places - "Shared Islands"(Ao vivo)
Ver e ouvir High Places no Myspace, aqui.
Young Marble Giants - " Credit in the straight world "
High Places - "Shared Islands"(Ao vivo)
Ver e ouvir High Places no Myspace, aqui.
Young Marble Giants - " Credit in the straight world "
Etiquetas:
High Places,
Música,
Young Marble Giants
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
A carne desapareceu???!!!
« O Ministro da Agricultura, Jaime Silva, admitiu hoje que as 30 toneladas de carne importadas da Irlanda, em Outubro e Novembro, podem ter já desaparecido do mercado, embora as autoridades sanitárias estejam a tentar identificar o seu paradeiro.
Em declarações aos jornalistas, na Figueira da Foz, o ministro sustentou, no entanto, o “risco mínimo” para a saúde, argumentando com a pouca quantidade de carne importada da Irlanda, “insignificante” face ao consumo português.“Trinta toneladas em 440 mil toneladas de consumo que temos em Portugal é 0,006 por cento, ou seja, o risco é mínimo.
O risco que essas 30 toneladas tenham provavelmente já desaparecido no mercado, isso é real”, declarou Jaime Silva.O governante explicou que depois do Ministério da Agricultura ter sido notificado “esta manhã” da existência em Portugal de 30 toneladas de carne importadas da Irlanda.Uma brigada da Direcção-Geral de Veterinária dirigiu-se à empresa importadora, situada em Vila do Conde, “para localizarmos em definitivo onde estão essas 30 toneladas”.» Público Online,08/12/2008
A carne desapareceu provávelmente no meu organismo. Almoço todos os dias, a poucos quilómetros de Vila de Conde, e, estranhei que nas últimas semanas os pratos do dia fossem essencialmente à base de porco. Ainda hoje comi três costelinhas duvidosas.
E, o ministro diz que a carne desapareceu. Não: foi comida, tragada, e transformada pelo nosso sistema digestivo.
Em declarações aos jornalistas, na Figueira da Foz, o ministro sustentou, no entanto, o “risco mínimo” para a saúde, argumentando com a pouca quantidade de carne importada da Irlanda, “insignificante” face ao consumo português.“Trinta toneladas em 440 mil toneladas de consumo que temos em Portugal é 0,006 por cento, ou seja, o risco é mínimo.
O risco que essas 30 toneladas tenham provavelmente já desaparecido no mercado, isso é real”, declarou Jaime Silva.O governante explicou que depois do Ministério da Agricultura ter sido notificado “esta manhã” da existência em Portugal de 30 toneladas de carne importadas da Irlanda.Uma brigada da Direcção-Geral de Veterinária dirigiu-se à empresa importadora, situada em Vila do Conde, “para localizarmos em definitivo onde estão essas 30 toneladas”.» Público Online,08/12/2008
A carne desapareceu provávelmente no meu organismo. Almoço todos os dias, a poucos quilómetros de Vila de Conde, e, estranhei que nas últimas semanas os pratos do dia fossem essencialmente à base de porco. Ainda hoje comi três costelinhas duvidosas.
E, o ministro diz que a carne desapareceu. Não: foi comida, tragada, e transformada pelo nosso sistema digestivo.
" Nós, nos afortunados países do Ocidente, agora consideramos a nossa bolha de liberdade e riqueza, velha de 200 anos, como sendo normal e inevitável; tem sido chamada de o «fim da História», tanto no sentido temporal como taleológico. Contudo, esta nova ordem é uma anomalia; o oposto do que geralmente acontece quando as civilizações crescem. A nossa era foi financiada pela tomada de metade de um planeta, ampliada com a tomada da maior parte da outra metade, e sustentada pelo desgaste de novas formas de capital natural, especialmente combustível fóssil. No Novo Mundo, o Ocidente ganhou o maior prémio de sempre. E não haverá outro igual - a não ser que encontremos os marcianos civilizados de H. G. Wells, completos com a vulnerabilidade aos nossos germes que os derrotou na " Guerra dos Mundos "."
Excerto de " Breve História do Progresso ", de Ronald Wright, Trd. José Couto Nogueira, Ed. D.Quixote
Excerto de " Breve História do Progresso ", de Ronald Wright, Trd. José Couto Nogueira, Ed. D.Quixote
Etiquetas:
Ciência,
Civilização Ocidental,
Progresso,
Ronald Wright
domingo, 7 de dezembro de 2008
Reflectir sobre o poder(2)
« "¡Uh, ah, Chávez no se va! Si Dios quiere y me da salud, estoy listo para seguir con ustedes. Lo que Dios diga y lo que el pueblo mande", ha repetido insistentemente el gobernante en la celebración de sus diez años de mandato. » El País Online,07/12/2008
Chavez interrumpe discurso del ministro de comunicacion(13/02/2008)
Chavez interrumpe discurso del ministro de comunicacion(13/02/2008)
Etiquetas:
Comunicação,
Hugo Chávez,
Poder,
Venezuela
Reflectir sobre o poder(1)
Triumph des Willens (Triumph of the Will), documentário de Leni Riefenstahl .
Etiquetas:
Cinema,
Comunicação,
Hitler,
Leni Riefenstahl,
Nacional Socialismo,
Poder
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Arquivo do blogue
-
►
2016
(1)
- ► 02/21 - 02/28 (1)
-
►
2011
(34)
- ► 07/03 - 07/10 (1)
- ► 06/12 - 06/19 (14)
- ► 05/29 - 06/05 (1)
- ► 05/22 - 05/29 (3)
- ► 05/15 - 05/22 (15)
-
►
2010
(26)
- ► 10/03 - 10/10 (6)
- ► 01/31 - 02/07 (3)
- ► 01/24 - 01/31 (6)
- ► 01/17 - 01/24 (4)
- ► 01/10 - 01/17 (1)
- ► 01/03 - 01/10 (6)
-
►
2009
(588)
- ► 12/27 - 01/03 (8)
- ► 12/20 - 12/27 (4)
- ► 12/13 - 12/20 (4)
- ► 12/06 - 12/13 (3)
- ► 11/29 - 12/06 (8)
- ► 11/22 - 11/29 (8)
- ► 11/15 - 11/22 (14)
- ► 11/08 - 11/15 (6)
- ► 11/01 - 11/08 (4)
- ► 10/25 - 11/01 (13)
- ► 10/18 - 10/25 (9)
- ► 10/11 - 10/18 (9)
- ► 10/04 - 10/11 (7)
- ► 09/27 - 10/04 (9)
- ► 09/20 - 09/27 (2)
- ► 09/13 - 09/20 (3)
- ► 09/06 - 09/13 (4)
- ► 08/30 - 09/06 (4)
- ► 08/23 - 08/30 (4)
- ► 08/16 - 08/23 (14)
- ► 08/09 - 08/16 (12)
- ► 08/02 - 08/09 (13)
- ► 07/26 - 08/02 (5)
- ► 07/19 - 07/26 (8)
- ► 07/12 - 07/19 (4)
- ► 07/05 - 07/12 (3)
- ► 06/28 - 07/05 (3)
- ► 06/21 - 06/28 (2)
- ► 06/14 - 06/21 (1)
- ► 06/07 - 06/14 (14)
- ► 05/31 - 06/07 (15)
- ► 05/24 - 05/31 (15)
- ► 05/17 - 05/24 (9)
- ► 05/10 - 05/17 (14)
- ► 05/03 - 05/10 (14)
- ► 04/26 - 05/03 (6)
- ► 04/19 - 04/26 (16)
- ► 04/12 - 04/19 (12)
- ► 04/05 - 04/12 (9)
- ► 03/29 - 04/05 (6)
- ► 03/22 - 03/29 (9)
- ► 03/15 - 03/22 (19)
- ► 03/08 - 03/15 (21)
- ► 03/01 - 03/08 (34)
- ► 02/22 - 03/01 (28)
- ► 02/15 - 02/22 (19)
- ► 02/08 - 02/15 (16)
- ► 02/01 - 02/08 (27)
- ► 01/25 - 02/01 (14)
- ► 01/18 - 01/25 (36)
- ► 01/11 - 01/18 (21)
- ► 01/04 - 01/11 (26)
-
▼
2008
(805)
- ► 12/28 - 01/04 (15)
- ► 12/21 - 12/28 (6)
- ► 12/14 - 12/21 (17)
-
▼
12/07 - 12/14
(33)
- Pasolini: Um escritor sem barreiras*
- Ficção financeira
- The Beatles - "Tomorrow Never Knows"
- The Beatles -" A Day in the Life "
- Os vivos
- U2 -" Until the End of the World "
- Samuel Barber - " Agnus Dei "
- Outro desastre
- Um País de papagaios
- Bauhaus -" All We Ever Wanted "
- A moeda
- Carla Bruni - " Fernande "
- Ípsilon Online
- Kiss
- Luz sensual
- Sensualidade italiana
- Oscar Niemeyer: Arquitectura sensual
- High Places
- The Stranglers - " Golden Brown "
- Tributo de Anna Nicole Smith a René Magritte
- Richard Avedon e Bert Stern - Marilyn Monroe(1949)
- Edward Hooper - " Tables for Ladies "(1930)
- Charles Trenet -" Le debit de lait "
- Kielowski, fotógrafo
- Pink Floyd -" Pigs "
- A carne desapareceu???!!!
- " Nós, nos afortunados países do Ocidente, agora c...
- Adam & The Ants
- Durutti Column - "Never Know"
- Contrastes outonais
- Reflectir sobre o poder(2)
- Reflectir sobre o poder(1)
- El mayor asesino de masas*
- ► 11/30 - 12/07 (17)
- ► 11/23 - 11/30 (20)
- ► 11/16 - 11/23 (18)
- ► 11/09 - 11/16 (30)
- ► 11/02 - 11/09 (29)
- ► 10/26 - 11/02 (17)
- ► 10/19 - 10/26 (21)
- ► 10/12 - 10/19 (24)
- ► 10/05 - 10/12 (30)
- ► 09/28 - 10/05 (39)
- ► 09/21 - 09/28 (14)
- ► 09/14 - 09/21 (23)
- ► 09/07 - 09/14 (24)
- ► 08/31 - 09/07 (39)
- ► 08/24 - 08/31 (11)
- ► 08/10 - 08/17 (22)
- ► 08/03 - 08/10 (24)
- ► 07/27 - 08/03 (26)
- ► 07/20 - 07/27 (15)
- ► 07/13 - 07/20 (27)
- ► 07/06 - 07/13 (28)
- ► 06/29 - 07/06 (29)
- ► 06/22 - 06/29 (11)
- ► 06/15 - 06/22 (20)
- ► 06/08 - 06/15 (31)
- ► 06/01 - 06/08 (27)
- ► 05/25 - 06/01 (6)
- ► 05/18 - 05/25 (3)
- ► 05/11 - 05/18 (12)
- ► 05/04 - 05/11 (1)
- ► 04/27 - 05/04 (1)
- ► 04/20 - 04/27 (2)
- ► 03/23 - 03/30 (5)
- ► 03/16 - 03/23 (20)
- ► 03/09 - 03/16 (10)
- ► 03/02 - 03/09 (13)
- ► 02/24 - 03/02 (14)
- ► 02/17 - 02/24 (14)
- ► 02/10 - 02/17 (5)
- ► 02/03 - 02/10 (8)
- ► 01/20 - 01/27 (3)
- ► 01/06 - 01/13 (1)
-
►
2007
(667)
- ► 12/30 - 01/06 (7)
- ► 12/23 - 12/30 (9)
- ► 12/16 - 12/23 (22)
- ► 12/09 - 12/16 (17)
- ► 12/02 - 12/09 (18)
- ► 11/25 - 12/02 (20)
- ► 11/18 - 11/25 (18)
- ► 11/11 - 11/18 (16)
- ► 11/04 - 11/11 (12)
- ► 10/28 - 11/04 (1)
- ► 10/21 - 10/28 (14)
- ► 10/14 - 10/21 (5)
- ► 09/30 - 10/07 (9)
- ► 09/23 - 09/30 (8)
- ► 09/16 - 09/23 (10)
- ► 09/09 - 09/16 (4)
- ► 08/26 - 09/02 (8)
- ► 08/19 - 08/26 (4)
- ► 08/12 - 08/19 (6)
- ► 08/05 - 08/12 (17)
- ► 07/29 - 08/05 (29)
- ► 07/22 - 07/29 (40)
- ► 07/15 - 07/22 (41)
- ► 07/08 - 07/15 (21)
- ► 07/01 - 07/08 (34)
- ► 06/24 - 07/01 (29)
- ► 06/17 - 06/24 (36)
- ► 06/10 - 06/17 (24)
- ► 06/03 - 06/10 (27)
- ► 05/27 - 06/03 (54)
- ► 05/20 - 05/27 (9)
- ► 05/13 - 05/20 (10)
- ► 05/06 - 05/13 (59)
- ► 04/29 - 05/06 (26)
- ► 04/22 - 04/29 (3)
Acerca de mim
- O natural de Barrô
- " Muitas vezes, meu caro senhor, as aparências iludem, e quanto a pronunciar uma sentença sobre uma pessoa, o melhor é deixar que seja ela o seu próprio juiz. " Robert Walser
Links
- 1 Janeiro
- 31 da Armada
- A cidade surpreendente
- A lua que flutua-Tinta Azul
- A origem das espécies
- Abrupto
- Associação Portuguesa de Photographia
- Banda Desenhada-Geraldes Lino
- Bibi Fonfon(Desenho)
- Bibliotecário de Babel
- Bomba inteligente - Carla Quevedo
- Branco no Branco
- Cadeirão Voltaire
- Café Republica
- casadeosso
- Causa liberal
- Comiclopedia
- Confraria do vento
- Critica de cinema-Paixões e desejos
- Córtex Frontal
- Da literatura
- Decote de Deus
- Dias que voam-Revistas antigas
- Dicionário Texto Editora
- Divulgando Banda Desenhada
- Diário Económico
- Do Portugal profundo
- El Boomerang
- El Mundo
- El País
- Entre livros
- Expresso
- Folha de S.Paulo
- Fratura Exposta
- George Glazer Gallery
- História da publicidade e anúncio antigos
- If Charlie Parker Was a Gunslinger,
- Ilustração Portuguesa
- Jornal de Letras
- José Saramago
- João Pereira Coutinho
- Kapa
- La Republica
- Le Monde
- Ler e Tresler
- Les Rêveries du Promeneur Solitaire
- Libération
- Life
- Lonesome Music
- Memórias de África
- Miniscente
- Monocle
- Museu Histórico Nacional do Brasil
- Nona arte-BD online
- Novos livros online
- O Globo
- O Jansenista
- O silêncio dos livros
- Obscena
- Os dias da Música
- Os Meus Livros
- Para ler sem olhar
- Público
- Quintas de Leitura
- Real Companhia Velha
- Revista Atlântico
- Revista cultural
- Rui Tavares
- Sabadabada(Música Brasileira)
- Sites de História
- Sol
- Sound + Vision
- Storm - Magazine
- Teatro Anatómico
- The Guardian
- The Wire
- Veja
Outros Links
- Baudelaire
- Carlos Drummomd de Andrade
- Corto Maltese
- Desenho do quotidiano
- Emilio Biel
- Fernando Pessoa
- Frida Khalo
- Gustave Doré
- Gérard Castello-Lopes
- Heidegger
- Henri Cartier-Bresson
- Ilustrações séc. XIX
- Jacques Tati
- James Nachtwey
- Joey Lawrence
- Jorge Sena
- La Fontaine
- Liberalismo
- Los nueve libros de la Historia-Heródoto
- Machado de Assis
- Marcel Proust
- Monet
- Montaigne
- Nelson Rodrigues
- Nicole Kidman
- O Livro do Desassossego
- Plan 59(ilustrações)
- Preto e Branco
- Revista Cabinet
- Revista Histórica
- Robert Capa
- Sebastião Salgado
- Tintoretto
- Tiziano
- Turner
- Vinings Gallery
- Will Eisner
- Ésquilo