Luís António Cardoso da Fonseca Mail: luiscardosofonseca@hotmail.com

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Joaquín Sorolla
























Ver aqui site do Museu Sorolla.

Facada Leite-Moça


Ver aqui blogue Facada Leite-Moça.
« - Há uma certa diferença entre a Santa Igreja e Jesus. E S. Paulo, se me autoriza a dizê-lo, é, aos meus olhos, o continuador, mas também o falsificador de Jesus. Primeiro, há aquela súbita passagem de Saulo a Paulo! Como se não conhecêssemos já bem demais esses fanáticos apaixonados que trocam uma fé por outra no espaço de uma noite! São moralistas que resmungam os seus dez mandamentos. Mas Jesus não era um moralista. Lembre-se do que ele disse quando o censuraram por não celebrar o Sabbat. Jesus gostava das mulheres! E consegue imaginar S. Paulo sob a aparência de um amante? S. Paulo condenar-me-ia porque eu gosto das mulheres. Mas Jesus não. Não vejo nada de mal no facto de se gostar de mulheres, de muitas mulheres, e de se ser amado pelas mulheres, por muitas mulheres.»


Excerto de " A Valsa do Adeus ", de Milan Kundera, Trd. Miguel Serras Pereira

O sabor da melancia

O Sexo e as ideias
























Pintura de Tracey Emin

«"Lo único que me importaba antes era el sexo, no el dinero. El sexo me retenía en la cama y me sacaba de ella por la mañana, pero ahora está desvaneciéndose rápidamente. No estoy tan loca por el sexo como antes, ahora me interesan más las ideas", afirma la artista en declaraciones al diario 'The Guardian'.» ler aqui no El Mundo.

«Os heróis da civilização que se tornaram os santos do cristianismo pegaram na imagem do corpo clássico e reconstituíram-na da forma mais chocante. A ideia bíblica da «obediência a Deus» cristalizou-se numa noção de escravatura humana que trouxe consigo o aviltamento, o sofrimento, a humilhação e a tortura do escravo - mas enquanto qualidades positivas. O cristianismo não emanou simplesmente de Jesus ou de São Paulo: a sua inovação radical deriva de uma revolução precisa dos valores clássicos tradicionais. Trata-se do inicio da batalha longa e turbulenta empreendida pelo cristianismo contra a Grécia e Roma. Durante os primeiros séculos de formação, o cristianismo, para provar o amor a Deus a um mundo atónito, significou protagonizar uma lógica de alienação, privação e dor anticlássica


Excerto de " Amor, Sexo e Tragédia ", de Simon Goldhill, Trd. Maria da Graça Caldeira, Ed. Alêtheia, 2004

domingo, 24 de maio de 2009

O discreto encanto do desejo*






* Exposição em Madrid, de Juan Manuel Díaz Burgos, por Miranda Torna no El Mundo, ler aqui.

recordando Vicente Aleixandre

Teu nome,
pois tens nome. A minha vida inteira foi isso.
um nome. Porque sei que não existo.
Um nome respirado não é um beijo.
Um nome perseguido sobre uns lábios
não é o mundo, mas o seu sonho às cegas.
Assim sob a terra, respirei a terra.
Sobre o teu corpo respirei a luz.
Dentro de ti nasci: morri por isso.

" Tens nome ", poema de Vicente Aleixandre, incluído na " Antologia de Vicente Aleixandre ", Trd. José Bento, Ed. Inova/Porto

«Acera y alumbrado. La calle de Vicente Aleixandre, en Madrid, está estos días en obras. Se diría que la memoria del poeta que le da nombre, también. En el número tres vivió el Nobel de la generación del 27, que se instaló allí precisamente en ese año mágico. Pero a lo que el callejero madrileño llama Aleixandre, la historia de la literatura lo llama Velintonia. Al escritor sevillano no le hizo gracia el cambio pero, educado, se resignó a él. Hoy el chalet es una metáfora de las turbulencias que ha vivido la figura de su dueño desde que murió el 13 de diciembre de 1984, hace 25 años: el número arrancado, la puerta cerrada con una cadena que contagia su herrumbre al buzón de correos...» continuar a ler aqui.

Javier Rodríguez Marcos - Madrid - 24/05/2009, El País

Não há Direito

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" Muitas vezes, meu caro senhor, as aparências iludem, e quanto a pronunciar uma sentença sobre uma pessoa, o melhor é deixar que seja ela o seu próprio juiz. " Robert Walser

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