Directed by Julien PerrinSound: Julien SuratteauEditing: Benjamin AujonCamera operators: Loïc legros, Baptiste Gautier, Benoit Sauvage, Julien Perrin, Caroline Madec, Delphine IostMusic by Faust (all right reserved)Published with Faust's permissionThis performance will be edited on DVD soon with a documentary about the band, "Ist FAUST Schön"More information: www.nokrautrockstory.blogspot.com
Luís António Cardoso da Fonseca Mail: luiscardosofonseca@hotmail.com
sábado, 27 de outubro de 2007
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
" A caveira da mártir " - Camilo Castelo Branco
" Um dia, pouco depois de nascido o Sol, quando se não esperava, chegou à portaria de Odivelas D. Catarina de Castro em sege com sua mãe, e dois monges de S.Bernardo em outra sege. A prelada recebeu a nova que lhe levou a porteira juntamente com a ordem do dom abade-geral, em a qual se incluía a sentença absolutória da freira, acusada falsa e protervamente por denunciantes contra quem as leis civis iam proceder, se o Santo Ofício fosse, contra os usos e direitos, menos executivo.
A fim de não amotinar a comunidade, que ainda ressonava ensopada nas molezas da manhã, a prelada foi silenciosamente à portaria, recebeu com boa sombra a freira, e ordenou que se recolhesse a mãe à hospedaria do mosteiro.
Catarina entrou na cela, e fechou-se para chorar e gemer, abafando os gritos com o lenço premido na boca. Mas, às vezes, a pontada no coração era tão lancinante, agonizavam-na tão insofridas aflições, que os soluços estalavam-lhe agudíssimos da violenta represa."
Excerto de " A caveira da mártir ", de Camilo Castelo Branco, Ed. Domingos Barreira
A fim de não amotinar a comunidade, que ainda ressonava ensopada nas molezas da manhã, a prelada foi silenciosamente à portaria, recebeu com boa sombra a freira, e ordenou que se recolhesse a mãe à hospedaria do mosteiro.
Catarina entrou na cela, e fechou-se para chorar e gemer, abafando os gritos com o lenço premido na boca. Mas, às vezes, a pontada no coração era tão lancinante, agonizavam-na tão insofridas aflições, que os soluços estalavam-lhe agudíssimos da violenta represa."
Excerto de " A caveira da mártir ", de Camilo Castelo Branco, Ed. Domingos Barreira
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Camilo Castelo Branco,
Literatura,
Literatura Portuguesa
" Último capítulo " - Machado de Assis
" Cansado e aborrecido, entendi que não podia achar a felicidade em parte nenhuma; fui além: acreditei que ela não existia na terra, e preparei-me desde ontem para o grande mergulho na eternidade. Hoje, almocei, fumei um charuto, e debrucei-me à janela. No fim de dez minutos, vi passar um homem bem trajado, fitando a miúdo os pés. Conhecia-o de vista; era uma vítima de grandes reveses, mas ia risonho, e contemplava os pés, digo mal, os sapatos. Estes eram novos, de verniz muito bem talhados, e provavelmente cosidos a primor. Ele levantava os olhos para as janelas, para as pessoas, mas tornava-os aos sapatos, como por uma lei de atração, anterior e superior à vontade. Ia alegre; via-se-lhe no rosto a expressão da bem-aventurança: Evidentemente era feliz; e, talvez, não tivesse almoçado; talvez mesmo não levasse um vintém no bolso: Mas ia feliz, e contemplava as botas.
A felicidade será um par de botas? Esse homem, tão esbofeteado pela vida, achou finalmente um riso da fortuna. Nada vale nada. Nenhuma preocupação deste século, nenhum problema social ou moral, nem as alegrias da geração que começa, nem as tristezas da que termina, miséria ou guerra de classes, crises da arte e da política, nada vale, para ele, um par de botas. Ele fita-as, ele respira-as, ele reluz com elas, ele calca com elas o chão de um globo que lhe pertence. Daí o orgulho das atitudes, a rigidez dos passos, e um certo ar de tranquilidade olímpica... Sim, a felicidade é um par de botas "
A felicidade será um par de botas? Esse homem, tão esbofeteado pela vida, achou finalmente um riso da fortuna. Nada vale nada. Nenhuma preocupação deste século, nenhum problema social ou moral, nem as alegrias da geração que começa, nem as tristezas da que termina, miséria ou guerra de classes, crises da arte e da política, nada vale, para ele, um par de botas. Ele fita-as, ele respira-as, ele reluz com elas, ele calca com elas o chão de um globo que lhe pertence. Daí o orgulho das atitudes, a rigidez dos passos, e um certo ar de tranquilidade olímpica... Sim, a felicidade é um par de botas "
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Literatura,
Literatura Brasileira,
Machado de Assis
" Mrs. Dalloway " - Virginia Woolf
" Desde que estava deitada no sofá, enclausurada, protegida ( isenta, preservada), a presença daquilo que sentia tão evidente criou uma existência física; vestida com os ruídos da rua, banhada de sol, o hálito quente, segredando, agitando os estores. Supondo que Peter lhe dizia: « Sim, sim, mas as tuas festas, que significavam as tuas festas? », tudo quanto podia responder era ( e não esperava que ninguém compreendesse): São uma oferenda; o que é terrivelmente vago. Mas quem era Peter para estabelecer que a vida é uma jornada fácil? Peter, sempre apaixonado, sempre apaixonado pela mulher que não lhe convém? Que espécie de amor é o teu?, podia ela perguntar-lhe. E sabia muito bem qual seria a resposta: que é a coisa mais importante do mundo e que talvez mulher nenhuma o compreenda. Muito bem. Mas podia algum homem compreender também o que ela queria dizer? A respeito da vida? Ela não conseguia imaginar Peter ou Richard metendo ombros ao trabalho de dar uma festa sem qualquer razão.
Mas para ir mais fundo, mais além do que diziam as pessoas ( e estas opiniões, como são superficiais e fragmentárias!), agora até ao âmago do seu próprio espírito, que significava para ela isso a que se chama a vida? "
Excerto de " Mrs. Dalloway ", de Virginia Woolf, Trd. Ricardo Alberty, Editora Ulisseia,1982
Mas para ir mais fundo, mais além do que diziam as pessoas ( e estas opiniões, como são superficiais e fragmentárias!), agora até ao âmago do seu próprio espírito, que significava para ela isso a que se chama a vida? "
Excerto de " Mrs. Dalloway ", de Virginia Woolf, Trd. Ricardo Alberty, Editora Ulisseia,1982
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Grandes Escritores,
Literatura,
Virginia Woolf
Didier Lefèvre
AFG20-Col d'Anjuman, 1986.
Ver aqui mais fotografias de Didier Lefèvre.
Didier Lefèvre morreu a 29/01/2007, deixando-nos além das suas magníficas fotografias, uma obra sublime : " Le photographe ". Mistura de BD e fotografia, e concebida em conjunto com Emmanuel Guibert (escrita e desenho).
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Banda Desenhada,
Didier Lefèvre,
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Fotografia
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Os livros que não lemos *
Lembro-me (mas, como veremos, isso não significa que eu me lembre direito) de um belíssimo artigo de Giorgio Manganelli, no qual ele explicava como um leitor requintado pode saber que um livro não é para ser lido mesmo antes de abri-lo. Ele não estava se referindo àquela virtude que muitas vezes se exige do leitor profissional (ou ao amador de bom gosto), a de conseguir resolver por algumas palavras iniciais, por duas páginas abertas ao acaso, pelo sumário, não raro pela bibliografia, se um livro vale a pena ou não ser lido. Isso, diria eu, são ossos do ofício. Não, Manganelli se referia a uma espécie de iluminação, da qual, evidente e paradoxalmente, se arrogava o dom.
Como falar dos livros que não lemos?, de Pierre Bayard, psicanalista e docente universitário de literatura, não trata de como saber se devemos ler um livro ou não, mas de como se pode falar tranqüilamente de um livro que não se leu, mesmo de professor para estudante, e mesmo em se tratando de um livro de importância extraordinária. Seu cálculo é científico: os acervos das boas bibliotecas contêm alguns milhões de volumes, e mesmo que leiamos um volume por dia, leríamos apenas 365 livros por ano, 3.600 em dez anos, e entre dez e 80 anos teríamos lido apenas 25.200 livros. Uma inépcia. Aliás, quem quer que tenha tido uma boa educação secundária sabe perfeitamente que pode acompanhar um raciocínio sobre, digamos, Bandello, Boiardo, inúmeras tragédias de Alfieri e até sobre As confissões de um italiano [de Ippolito Nievo] tendo aprendido sobre eles apenas o título e a classificação crítica na escola.
O ponto crucial, para Bayard, é a classificação crítica. Ele afirma, sem o menor pudor, que nunca leu o Ulisses de Joyce, mas que pode falar sobre ele aludindo ao fato de que se trata de uma retomada da Odisséia (que ele, aliás, admite não ter lido por inteiro), que se baseia no monólogo interior, que se passa em Dublin em um único dia etc. Assim escreve: “Portanto, em meus cursos acontece com certa freqüência que, sem pestanejar, eu mencione Joyce”. Conhecer a relação de um livro com outros livros não raro significa saber mais sobre ele do que o tendo lido.
Bayard mostra que, quando começamos a ler livros há certo tempo negligenciados, percebemos que conhecemos seu conteúdo porque entrementes havíamos lido outros livros que falavam deles ou se moviam dentro da mesma ordem de idéias. E (assim como faz algumas divertidíssimas análises de textos literários em que se trata de livros nunca lidos, de Musil a Graham Greene, de Valéry a Anatole France) honra-me ao dedicar um capítulo ao meu O nome da rosa, no qual Guilherme de Baskerville demonstra conhecer muito bem o conteúdo do segundo livro da Poética, de Aristóteles, que ainda assim ele tem na mão pela primeira vez, simplesmente por deduzi-lo de outras páginas aristotélicas. Veremos depois, no final dessa Ecco!, que não menciono esta citação por mera vaidade.
A parte mais intrigante desse panfleto, menos paradoxal do que poderia parecer, é que esquecemos uma porcentagem altíssima até daqueles livros que lemos realmente. Aliás, compomos uma espécie de imagem virtual a seu respeito, imagem feita nem tanto do que eles diziam, e sim do que fizeram passar em nossa mente. Por isso se alguém que não leu determinado livro citar para nós passagens ou situações ali inexistentes, somos mais que propensos a acreditar que o livro fala realmente daquilo.
É que Bayard não está tão interessado em que as pessoas leiam os livros alheios, mas antes no fato de que cada leitura (ou não-leitura) tenha de ter um aspecto criativo e que (utilizando palavras simples) em um livro o leitor tenha de colocar, antes de tudo, farinha de seu saco. A ponto de auspiciar uma escola em que – já que falar de livros não lidos é uma maneira para conhecer a si próprios – os estudantes “inventem” os livros que não deverão ler.
Exceto o fato de que Bayard, para mostrar que ao se falar de um livro não lido até quem o leu não percebe as citações erradas, lá pelo final de seu discurso confessa ter introduzido três notícias falsas no resumo de O nome da rosa, de O terceiro homem, de Graham Greene, e de A troca, de David Lodge. O caso divertido é que, ao ler, percebi de imediato o erro sobre Greene, tive uma dúvida a propósito de Lodge, mas não tinha percebido o erro a propósito de meu livro. Isso significa que provavelmente não li direito o livro de Bayard ou então que eu apenas o folheei. Mas a coisa mais interessante é que Bayard não se deu conta de que, ao denunciar seus três (propositais) erros, assume implicitamente que há, dos livros, uma leitura mais correta do que outras – tanto que, dos livros que analisa para sustentar sua tese da não-leitura, dá uma leitura muito minuciosa. A contradição é tão evidente que dá margem à dúvida de que Bayard não tenha lido o livro que escreveu.
* Artigo de Umberto Eco, publicado na Revista Entre Livros.
Como falar dos livros que não lemos?, de Pierre Bayard, psicanalista e docente universitário de literatura, não trata de como saber se devemos ler um livro ou não, mas de como se pode falar tranqüilamente de um livro que não se leu, mesmo de professor para estudante, e mesmo em se tratando de um livro de importância extraordinária. Seu cálculo é científico: os acervos das boas bibliotecas contêm alguns milhões de volumes, e mesmo que leiamos um volume por dia, leríamos apenas 365 livros por ano, 3.600 em dez anos, e entre dez e 80 anos teríamos lido apenas 25.200 livros. Uma inépcia. Aliás, quem quer que tenha tido uma boa educação secundária sabe perfeitamente que pode acompanhar um raciocínio sobre, digamos, Bandello, Boiardo, inúmeras tragédias de Alfieri e até sobre As confissões de um italiano [de Ippolito Nievo] tendo aprendido sobre eles apenas o título e a classificação crítica na escola.
O ponto crucial, para Bayard, é a classificação crítica. Ele afirma, sem o menor pudor, que nunca leu o Ulisses de Joyce, mas que pode falar sobre ele aludindo ao fato de que se trata de uma retomada da Odisséia (que ele, aliás, admite não ter lido por inteiro), que se baseia no monólogo interior, que se passa em Dublin em um único dia etc. Assim escreve: “Portanto, em meus cursos acontece com certa freqüência que, sem pestanejar, eu mencione Joyce”. Conhecer a relação de um livro com outros livros não raro significa saber mais sobre ele do que o tendo lido.
Bayard mostra que, quando começamos a ler livros há certo tempo negligenciados, percebemos que conhecemos seu conteúdo porque entrementes havíamos lido outros livros que falavam deles ou se moviam dentro da mesma ordem de idéias. E (assim como faz algumas divertidíssimas análises de textos literários em que se trata de livros nunca lidos, de Musil a Graham Greene, de Valéry a Anatole France) honra-me ao dedicar um capítulo ao meu O nome da rosa, no qual Guilherme de Baskerville demonstra conhecer muito bem o conteúdo do segundo livro da Poética, de Aristóteles, que ainda assim ele tem na mão pela primeira vez, simplesmente por deduzi-lo de outras páginas aristotélicas. Veremos depois, no final dessa Ecco!, que não menciono esta citação por mera vaidade.
A parte mais intrigante desse panfleto, menos paradoxal do que poderia parecer, é que esquecemos uma porcentagem altíssima até daqueles livros que lemos realmente. Aliás, compomos uma espécie de imagem virtual a seu respeito, imagem feita nem tanto do que eles diziam, e sim do que fizeram passar em nossa mente. Por isso se alguém que não leu determinado livro citar para nós passagens ou situações ali inexistentes, somos mais que propensos a acreditar que o livro fala realmente daquilo.
É que Bayard não está tão interessado em que as pessoas leiam os livros alheios, mas antes no fato de que cada leitura (ou não-leitura) tenha de ter um aspecto criativo e que (utilizando palavras simples) em um livro o leitor tenha de colocar, antes de tudo, farinha de seu saco. A ponto de auspiciar uma escola em que – já que falar de livros não lidos é uma maneira para conhecer a si próprios – os estudantes “inventem” os livros que não deverão ler.
Exceto o fato de que Bayard, para mostrar que ao se falar de um livro não lido até quem o leu não percebe as citações erradas, lá pelo final de seu discurso confessa ter introduzido três notícias falsas no resumo de O nome da rosa, de O terceiro homem, de Graham Greene, e de A troca, de David Lodge. O caso divertido é que, ao ler, percebi de imediato o erro sobre Greene, tive uma dúvida a propósito de Lodge, mas não tinha percebido o erro a propósito de meu livro. Isso significa que provavelmente não li direito o livro de Bayard ou então que eu apenas o folheei. Mas a coisa mais interessante é que Bayard não se deu conta de que, ao denunciar seus três (propositais) erros, assume implicitamente que há, dos livros, uma leitura mais correta do que outras – tanto que, dos livros que analisa para sustentar sua tese da não-leitura, dá uma leitura muito minuciosa. A contradição é tão evidente que dá margem à dúvida de que Bayard não tenha lido o livro que escreveu.
* Artigo de Umberto Eco, publicado na Revista Entre Livros.
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