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«Sobre o mosteiro de Barrô, fundado em 1671, conhece-se esta notícia: Mariana da Madre de Deus, que morreu com opinião de Santa a 2 de Janeiro de 1693, com o bom exemplo de suas virtudes, moveu muitas donzelas devotas a abraçarem a vida regular como terceiras de S. Francisco, fundando o seu recolhimento no lugar de Barrô, com obediência do bispo de Lamego; e dotando a casa com seus bens e outros de benfeitores, obteve a faculdade de professor com suas companheiras, feitos os votos solenes, em clausura, florescendo em santidade muitos anos este santuário e mosteiro.»
8 comentários:
O que as amordaça? O tempo? O abandono? É inevitável?
:)
O que para nós actualmente, é belo e objecto de comentários lamurientos, na sua época era um sítio de clausura.
o meu comentário foi lamuriento?
Não me estava a referir ao teu comentário.
Mas sim, aos comentários que perante as ruinas, às vezes fazemos;esquecendo-nos ou desconhecendo a história do objecto da nossa apreciação.
ok.
:)
Gosto de janelas. Abertas. Deixar que entre a luz, o sol. Ouvir os pássaros e os passos, quando alguém passa. Conheço umas janelas que são autêntica clausura. :-)
As coisas, às vezes, não são o que são.
São consoante o estado do coração.
O enclausurador é agora o enclausurado. Pelo tempo.
:)
O abandono também "enclaurura" muito, e de um modo violento... porque leva à descrença... Para mim é pior, porque a passagem do tempo é inexorável! E, a capacidade de mudança aí está, para desvendar novas possibilidades, mais humanas se possível! Por isso perguntei. Opsss (testamento...., sorry!)
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