Luís António Cardoso da Fonseca Mail: luiscardosofonseca@hotmail.com

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Janelas amordaçadas






Janelas do extinto Convento de Barrô
Fotografias de Luís Fonseca(2008)
«Sobre o mosteiro de Barrô, fundado em 1671, conhece-se esta notícia: Mariana da Madre de Deus, que morreu com opinião de Santa a 2 de Janeiro de 1693, com o bom exemplo de suas virtudes, moveu muitas donzelas devotas a abraçarem a vida regular como terceiras de S. Francisco, fundando o seu recolhimento no lugar de Barrô, com obediência do bispo de Lamego; e dotando a casa com seus bens e outros de benfeitores, obteve a faculdade de professor com suas companheiras, feitos os votos solenes, em clausura, florescendo em santidade muitos anos este santuário e mosteiro.»


8 comentários:

mdsol disse...

O que as amordaça? O tempo? O abandono? É inevitável?
:)

O natural de Barrô disse...

O que para nós actualmente, é belo e objecto de comentários lamurientos, na sua época era um sítio de clausura.

mdsol disse...

o meu comentário foi lamuriento?

O natural de Barrô disse...

Não me estava a referir ao teu comentário.
Mas sim, aos comentários que perante as ruinas, às vezes fazemos;esquecendo-nos ou desconhecendo a história do objecto da nossa apreciação.

mdsol disse...

ok.
:)

Maria Veiga disse...

Gosto de janelas. Abertas. Deixar que entre a luz, o sol. Ouvir os pássaros e os passos, quando alguém passa. Conheço umas janelas que são autêntica clausura. :-)

Tinta Azul disse...

As coisas, às vezes, não são o que são.
São consoante o estado do coração.
O enclausurador é agora o enclausurado. Pelo tempo.
:)

mdsol disse...

O abandono também "enclaurura" muito, e de um modo violento... porque leva à descrença... Para mim é pior, porque a passagem do tempo é inexorável! E, a capacidade de mudança aí está, para desvendar novas possibilidades, mais humanas se possível! Por isso perguntei. Opsss (testamento...., sorry!)

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" Muitas vezes, meu caro senhor, as aparências iludem, e quanto a pronunciar uma sentença sobre uma pessoa, o melhor é deixar que seja ela o seu próprio juiz. " Robert Walser

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