O doce da Teixeira é um ícon de Agosto. Todas as festas têm a sua presença e o seu odor a limão. Vendido por mulheres robustas e ruborizadas, que nos desafiam com a sua língua afiada, ao mínimo olhar de soslaio para o cesto dos doces.
Quando era pequeno, aguardava impacientemente que o meu avô materno viesse da festa com o desejado doce. Era um ritual. Nunca falhou. Com a sua morte e com o apurar do gosto fui desejando outras guloseimas.
Ontem segui alguns dos seus rituais: ouvi as bandas filármonicas e comprei o doce da Teixeira que de imediato levei à boca, relembrando sabores e memórias.
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