" Dissemos que uma raça era um ser vivo, com a sua ascendência remota que lhe transmite uns certos caracteres físicos e morais, que ele orienta num bom ou mau sentido, conforme o seu estado de saúde ou patológico.
Por isso, uma Pátria é também um ser vivo superior aos indivíduos que o constituem, marcando, além e acima deles, uma nova Individualidade. Esta nova Individualidade representa consequentemente uma expressão da Vida superior à vida animal e humana.
Os portugueses são seres animais e humanos; A Pátria portuguesa é um ser espiritual.
A Pátria portuguesa é um ser espiritual que depende da vida individual dos portugueses. Por outra: as vidas individuais e humanas dos portugueses, sintetizadas, numa esfera transcendente, originam a Pátria portuguesa.
Temos de considerar a nossa Pátria como um ser espiritual, a quem devemos sacrificar a nossa vida animal e transitória. "
Esculturas de Rosa Ramalho
Excerto de " Arte de Ser Português ", de Teixeira de Pascoaes ", Ed. BI.020
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