Luís António Cardoso da Fonseca Mail: luiscardosofonseca@hotmail.com

sábado, 5 de setembro de 2009

A propósito dos incêndios






















O avião(aviões), andou, desde o nascer do Sol até ao pôr do mesmo, a "regar" o incêndio. Sem sucesso. As chamas alimentadas pelas lágrimas vindas do ar, devoraram pinheiros e mato.
Durante o dia, os aviões, produziram belas imagens que mexeram com a modorra dos habitantes das regiões próximas. A canícula, o isolamento, a falta de divertimentos fez com que todas as atenções se virassem para o céu. Regadas a Super-Bock. Alguém se atirou para o pequeno tanque do fontanário, quase seco. E os outros foram dando vivas à terra, à passagem(ou ao som) dos pássaros do ar.
A tristeza de uns foi o divertimento de outros.
O empobrecimento de alguns foi o lucro de outros. Um, dois, ou três aviões fazendo várias viagens durante todo o dia, abriram o seu ventre, e ajudaram a alimentar o fogo, que só se apagou, quando a natureza disse basta.

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" Muitas vezes, meu caro senhor, as aparências iludem, e quanto a pronunciar uma sentença sobre uma pessoa, o melhor é deixar que seja ela o seu próprio juiz. " Robert Walser

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